Nesta semana, participei de um encontro que, embora ainda em seus primeiros passos, promete dar novos contornos à cena do rock no Distrito Federal: o Dialoga Setorial Cultura Rock. O evento, marcado por um ambiente informal e produtivo, reuniu músicos, produtores, agentes culturais e entusiastas do gênero para debater o futuro da cultura rock na região.

Reunidos através do Google Meet, nos apresentamos, e tive a oportunidade de conhecer pessoas acessíveis e dispostas a compartilhar conhecimento, cada uma trazendo suas próprias vivências e perspectivas. Fiquei encantado com a atmosfera, marcada pela troca genuína de experiências, que me revelou que, mesmo em meio a poucas motivações iniciais e à falta de experiência em organização formal, existe uma vontade latente de estruturar um novo habitat para o rock local.
Muitos, em seus depoimentos, falaram sobre dificuldades históricas — como a falta de espaços para shows e a ausência de editais específicos. Ainda assim, surgiram diálogos francos, ideias criativas e uma verdadeira disposição para colaborar. Cada história, sugestão e relato de tentativa e erro serviram para consolidar a percepção de que, embora o movimento ainda esteja nos seus primeiros passos, existe uma semente fértil plantada ali.
Ao final, houve uma apresentação em Microsoft PowerPoint, na qual tive a oportunidade de assistir à exposição de João Mancha, diretor do Setorial Cultura Rock e figura emblemática da cena cultural do rock brasiliense.
Em suas palavras, ele destacou a necessidade de um “chacoalhão” para que Brasília olhe com mais carinho para sua produção local, enfatizando a importância de políticas públicas setorizadas e permanentes para o fortalecimento do gênero na região. Neste momento, senti que sua atuação inspiradora e sua visão estratégica para o futuro do rock brasiliense reforçam sua posição como uma liderança influente e respeitada no meio artístico.
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Digo: O Setorial Cultura Rock nasce para unir forças, dar voz aos sonhos e construir, com atitude e resistência, o futuro vibrante do nosso rock. Sucesso total ao movimento que é puro coração e revolução!